Um dia eu e
minha amiga Rosita estávamos voltando da escola quando passamos perto de uma
praça com algumas árvores e muitos arbustos. Então nós escutamos um miado que
vinha de trás de uma árvore. Fomos bem devagarinho para ver que gatinho estava
ali.
Uau! Era um
gatinho muito fofo e muito pequeno e era todo amarelo. E ele devia estar com muita fome. Acho que
alguém abandonou ele ali naquela praça.
A Rosita
falou: Vamos levar ele com a gente. Ele tem que comer, ele é muito pequeno e se
ficar aqui, vai acabar morrendo.
Eu falei: Está
bem, mas onde ele vai ficar? Na sua casa ou na minha? Porque eu nem sei se a
minha mãe vai deixar eu ficar com esse gatinho.
Rosita
respondeu: Eu vou levar ele para a minha casa, lá tem um quintal enorme e ele
pode ficar à vontade. Todo mundo vai gostar dele, e você pode ir lá em casa
sempre que quiser para brincar com o gatinho.
Que
sensacional, eu respondi.
E assim
fomos embora levando aquele gatinho.
Eu segui
para a minha casa e a Rosita foi para a casa dela.
O dia
seguinte
Na escola eu
encontrei a Rosita e perguntei para ela como estava o gatinho. Ela me respondeu
que a mãe dela não deixou que ela ficasse com ele. Elas foram até a praça e
deixaram o gatinho lá.
Eu fiquei
super triste, pois pensei que ia dar certo o plano de cuidar do gatinho que a
Rosita tinha falado.
Quando
terminou a aula eu saí correndo e fui lá na praça ver se o gatinho estava lá.
Por sorte eu o encontrei, ele estava bem quietinho. Então eu o peguei com muito
cuidado e coloquei na minha mochila. Cheguei em casa e arrumei um lugar para
ele lá no quintal. Depois falei para a minha mãe que eu queria ter um gato. Ela
me falou que para cuidar de um bichinho tem que ter muita dedicação, ainda mais
se o bichinho for muito pequeno. Eu falei que eu saberia cuidar com muito
carinho de um gatinho. Então levei minha mãe lá no quintal para ver o bichinho.
Sabem de uma
coisa? Ela adorou!
E hoje em dia, aquele gatinho já virou um gatão.
Lita Duarte